O Brasil tem a segunda taxa mais alta de roube de celulares no mundo. Com mais de um milhão de dispositivos móveis roubados a cada ano, o país é superado apenas pela Argentina, onde se rouba anualmente dois milhões – mesmo com uma população bem menor.
Para enfrentar esse fenômeno, principalmente, com a chegada da Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos de 2016 a GSMA (associação que agrupa todas as operadoras do mundo) e o Governo brasileiro firmaram durante a Mobile World Congress de Barcelona (MWC14 – uma das maiores feiras de tecnologia móvel do mundo), um acordo para reduzir os furtos no país.
A maneira encontrada foi a de que todas as operadoras de telefonia móvel do Brasil (Algar Telecom, Claro, Nextel, Oi, Sercomtel, TIM Brasil e Vivo) se comprometam a compartilhar os códigos de identificação dos aparelhos roubados através da base de dados da GSMA, que guardará em um arquivo central todos os IMEI (número de identificação de cada aparelho que aparece na caixa ou na bateria) com o objetivo de bloquear os mesmos para uso futuro. Uma simples chamada do celular roubado servirá para inutilizá-lo.
Acordo também contempla a proteção das crianças e evita SPAM
O grande e indesejável volume de mensagens de texto não identificado também terá seu fim. As operadoras também se comprometeram a colocar em prática o Spam Reporting Service, um serviço onde os usuários podem enviar um sms *SPAM (*7726) para evitar esse tipo de mensagens.
Para a proteção das crianças, o trabalho já realizado das teles com ONG SaferNet Brazil (que recebe ligações para proteger crianças na internet e promover os direitos humanos na rede) através do disque 100, terão também uma campanha por meio de torpedo SMS para divulgar o trabalho da SaferNet.
As companhias de telefonia móvel do País se comprometeram a instalar as modificações em seis meses.
* Com informações do El País
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