A maior demanda foi registrada na página do Facebook que recebeu 753 manifestações. O restante ficou dividido entre o Twitter, o site do Procon e o telefone 151.
As mais reclamadas foram a B2W (Americanas.com, Submarino e Shoptime) e Saraiva. A Nova Pontocom (Pontofrio.com.br, casasbahia.com.br, e extra.com.br) também está na lista, mas foi a empresa com o maior índice de solução, acima dos 95%, considerado ideal pelo órgão. ?Os problemas com a Nova Pontocom foram grandes, mas a empresa nos atendeu na hora, inclusive de madrugada, mostrando o comprometimento em cumprir a oferta e atender as demandas dos consumidores rapidamente?, explica o diretor executivo do Procon-SP, Alexandre Modonezi.
Os principais problemas relatados foram produto ou serviço anunciado indisponível, sites intermitentes (falha na página), e mudança de preço na finalização da compra. Estes registros somam 76% das demandas registradas.
?O plantão estruturado pelo Procon-SP mostrou que os consumidores estão cada vez mais atentos e mais informados. Por outro lado, mostrou também o descaso e a falta de respeito de algumas empresas que maquiaram preços, não cumpriram a oferta e, ainda, não atenderam seus clientes?, finaliza.
Ofertas do tipo “metade do dobro”, com as lojas virtuais subindo os preços para depois baixálos, são a principal crítica de usuários de redes sociais ao festival de descontos Black Friday, que acontece na sexta-feira, 28, segundo o Idec.
A conclusão é de uma medição da companhia de monitoramento Scup, que analisou 6.365 menções de consumidores no Twitter, no Instagram e no Facebook entre 22 de outubro e 18 de novembro. Sites de comparação de preços e selos podem ajudar a fugir do problema.
Dificuldades para acessar alguns sites e finalizar a compra, exigência de cadastro anterior para acesso à promoção, prazo de entrega demorado e descontos abaixo do que os anunciados foram algumas das dificuldades enfrentadas pelos consumidores que quiseram aproveitar os preços da Black Friday.
Esta foi a constatação da PROTESTE após monitorar preços de equipamentos eletroeletrônicos e de ofertas enviadas por e-mail pelas lojas online, desde julho, e hoje comparou com os valores que estavam nos sites dos lojistas participantes da Black Friday. Mas não foram detectados abusos como em anos anteriores, em que a promoção chegou a ser apelidada de Black Fraude.