Werner Vogels é a cabeça por trás das principais inovações da Amazon. Como CTO (Chief Technology Officer) da empreesa americana, Vogels responde pelo desenvolvimento contínuo de integrações digitais que sejam cada vez mais fluidas e simples, partindo sempre da perspectiva humana. Ele é um adepto diligente do conceito de “customer centricity” – ou visão centrada no cliente em tradução livre. Ele também é a força por trás dos excepcionais avanços de cloud dessa gigante do e-commerce. Com isso, ele procura capacitar múltiplas empresas, tornando-as capazes de ganhar escala global enquanto ganham poder digital, ao mesmo tempo em que permitem à própria Amazon ganhar maior amplitude.
No Web Summit, Vogels apresentou o painel “A Amazon quer falar com você”, no qual discorreu sobre os avanços recentes da empresa no design e nas interfaces, além do incrível avanço da assistente virtual da empresa, a Alexa.
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Vogels destacou que as buscas e o uso da voz na internet se aceleraram dramaticamente a partir de 2014. “A voz é poderosa e permite a integração de todos os sistemas digitais que nos cercam”, disse. Quando as pessoas começam a usar os assistentes virtuais, uma janela se abre para elas. A adoção e a qualidade da experiência com a Alexa vem ganhando elogios entusiasmados. Mas, por que? Na verdade, Alexa tem como base duas grandes plataformas: o serviço de voz (baseado na inteligência) e a nuvem (que permite acessar todas as informações necessárias pedidas pelos usuários).
Quando perguntamos o clima em Tel Aviv, ela reconhece e processa a voz para depois processar a pergunta em si e, então, buscar a resposta na nuvem. As capacidades e habilidades da Alexa estão hospedadas na cadeia de servidores, com extraordinário poder e velocidade.
Qualquer pessoa pode integrar a plataforma Alexa com dispositivos diversos e suas capacidades podem facilmente ser adaptadas para diferentes culturas em diferentes países. São milhares de habilidades que podem ser acessadas basicamente pela voz, o que dilui e praticamente elimina as barreiras de pessoas não familiarizadas com a computação, de forma que possam usufruir o poder digital.
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Vogels apresentou também a Amazon Polly, a “Life like application”, ou um aplicativo que simula a vida. É uma Inteligência Artificial capaz de transmitir entonação, pronúncia, sotaque. O processamento de texto é acuradíssimo, a voz é limpa e tem gradação. O raciocínio no desenvolvimento da Polly procurou entender que a voz é a maneira mais natural de interagirmos com sistemas digitais. Todas as línguas existentes podem ser preservadas para a posteridade. Sistemas digitais como Alexa e Polly podem ajudar pacientes com demência, podem situá-los na realidade.
Enfim, Werner deu um panorama da revolução da voz: o próximo limiar para tornar a vida digital presente na vida das pessoas.
A Amazon que falar conosco. E se você tiver alguma pergunta, Alexa está à sua disposição em @Alexa.