Cotas, pessoas negras, pessoas trans, LGBTQIA+… vários são os pontos que abarcam a ideia de inclusão e diversidade no mercado de trabalho e no mundo empresarial. Mas, estamos realmente dispostos a praticar a inclusão dentro das empresas, ou melhor, em nosso dia a dia?
Referência neste assunto no Brasil, a consultoria Transcendemos, da fundadora e diretora Gabriela Augusto, está na linha de frente desse tema e tem com o objetivo ajudar outras organizações a se tornarem mais inclusivas.
“Acreditamos que a diversidade deve ser valorizada e promovida em diferentes contextos do ambiente profissional: entre os funcionários de uma empresa, os fornecedores, os clientes, os parceiros de negócio e a comunidade geral”, ressalta Gabi, como gosta de ser chamada.
A diversidade é uma riqueza e não um problema, por isso deve ser respeitada, evidenciada e promovida.
“O que eu posso fazer para mudar essa realidade?”
“Manual Empresa de Respeito”, este é o título de um livro concebido de forma rudimentar que deu início a trajetória de Gabriela Augusto, uma profissional transexual, que mais adiante viria a fundar a consultoria Transcendemos. “Naquela época, pós-formada, eu me perguntei: o que eu posso fazer para mudar essa realidade?”, conta Gabi.
A ideia central do livro era divulgar alguns conceitos de como promover uma cultura de respeito dentro das empresas. “Eu mesma imprimi vários livrinhos em folha sulfite e distribui nas empresas da região onde eu morava”, relembra Gabi. Depois disso, os convites para palestras dentro dessas empresas começaram a surgir e em seguida o trabalho com consultora. “A diversidade é uma riqueza e não um problema, por isso deve ser respeitada, evidenciada e promovida”, frisa Gabi.
Diversidade traz bons resultados
Hoje, Gabi conta que o cenário é outro e as empresas já entenderam que inclusão e diversidade deixaram de ser apenas bandeiras e se tornarem processos efetivos, que geram valor de marca e bons negócios para aqueles que estão dispostos a praticá-los.
“No Brasil já estamos avançando em discussões importantes para que haja maior representatividade de pessoas trans nos conselhos administrativos de empresas listadas na bolsa, por exemplo. O mercado mundial já conta com empresas emitindo títulos de crédito lastreadas a metas de inclusão. Ou seja, não é mais uma questão do que as pessoas acham, mas de regras que estão sendo criadas e que trazem resultados para o mercado”, pontua Gabi.
Como aplicar a diversidade e inclusão dentro das empresas?
Para Gabi, o processo de inclusão e diversidade dentro das empresas se pauta em três pilares: Dados, Transparência e Consistência. “Você não consegue melhorar aquilo que você não consegue medir. Depois, você deve alinhar com todo o ecossistema da empresa o que pretende fazer e por que fazê-lo. E por fim, realizar um projeto que não seja apenas em datas sazonais, mas que seja construído cotidianamente”, resume Gabi.
Enfim, quer saber um pouco mais sobre como diversidade e inclusão pode valorizar sua empresa, e como este tema está definindo negócios atuais e de sucesso? Os detalhes disso tudo e do trabalho da Transcendemos está no novo episódio do Super Talks.
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