O mercado como um todo comprou a ideia e percebeu que trabalhar de maneira inteligente e analitica traz beneficios a curtissimo prazo. Tempo real faz diferença no ambiente digital. É o que afirma Marcelo Pimenta, Head Data Lab da Serasa Experian.
E para isso, uma palavra que parece ser urgente para o mercado brasileiro entra em jogo: planejamento. ?Tirar a pressão da receita imediata coloca as coisas em outra perspectiva, faz com que o foco seja o futuro da empresa?, diz.
Os serviços de localização são alguns desses aliados, quando a mobilidade pode influenciar no processo de compra, por necessidade ou por conseguir apontar o melhor momento da compra para determinado perfil.
Digital footprint é o nome que se dá à coleta de toda a atividade digital do consumidor e empresa, comentários, fotos e, de maneira passiva, cookies ou nomes citados em determinadas páginas.
Essas pesquisas podem personalizar os comportamentos de pessoas e empresas, com isso suas necessidades de curto e médio prazo passam a ser conhecidas, com insights para suas estratégias de comunicação, de acordo com a disponibilidade de gastar de cada consumidor baseada no seu comportamento na web.
Um exemplo disso é uma pesquisa da Serasa fora do Brasil, que aponta que o melhor momento para vender algo no mobile e e-commerce é durante a volta para casa. Essas informações podem até orientar ações de crescimento urbano, porque o estudo mostrou que pessoas com renda mais baixa moram mais longe e pessoas que trabalham perto de centros financeiros moram mais perto de seus empregos.
A real e mais promissora proposta é juntar essa informação coletada com os dados do próprio varejo, para transformar negócios com a ciencia dos dados, usar seu poder para entender melhor seu consumidor e propor seu uso nas estratégias para o consumidor e decisões
