O ANTAGONISMO GERACIONAL E A PERDA DO FOCO NO CLIENTE
- Por Roberto Meir
- 6 min leitura
TODOS NÓS CLAMAMOS PELA igualdade, pela inclusão e pelo consumo conscientes. Porém, notamos um tom diferente entre a geração dos millennials (nascidos em 1980 até meados de 1990; seguidos pela geração Z, a partir de 1995). Um tom com certa soberba, como se apenas a partir da existência deles falássemos do assunto. Afinal, as recentes gerações, ditas inclusivas e com inclinações contrárias à exclusão, estão criando um universo paralelo pautado em tecnologias que, em muitos momentos, mostram-se excludentes.
É perceptível a rivalidade entre os millennials e a geração X (nascidos na metade dos anos 60 e até 1980) e os danos que isso gera. Começamos a ver pessoas acima dos 40 anos com dificuldade para se manter no mercado de trabalho. Temos aqui um grande paradoxo, caracterizado por pessoas com perspectiva de vida igual ou superior aos 90 anos, e dispensadas do mercado aos 40.
À luz desse fato, paremos para pensar: o que seria da sociedade se não houvesse a diversidade de gerações?
Jamais, em momento algum da história, foi tão importante unir as gerações como agora. Mas temos visto um fosso crescer e um muro ser erguido. Os millennials estão se posicionando como os donos do mundo e criando “regras de sobrevivência” com base no que consideram importante, ignorando o principal: as pessoas.
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