Customer experience na prática
- Por Melissa Lulio
- 3 min leitura
TUDO COMEÇA COM ALGUNS sintomas semelhantes aos da gripe. Amanda, cliente de uma operadora de saúde listada entre as melhores do País, reconhece a possibilidade de estar com Covid-19 e decide procurar um médico. Para isso, utiliza um aplicativo. No hospital escolhido, passa pelo pronto-socorro (PS), realiza um teste de RT-PCR e, após alguns dias, confirma a presença do vírus no corpo, ou seja, testa positivo.
São essas as primeiras etapas da jornada da cliente Amanda – semelhante à de muitos outros pacientes, tanto de Covid-19 quanto de outras doenças que acometem o brasileiro. Ao fim, é possível que, mesmo diante de um possível agravamento desse quadro, ao ser curada Amanda tenha apenas recomendações a fazer sobre o local onde fez seu tratamento e a respeito dos profissionais que cuidaram dela nesse período. Mas como as empresas podem ter consciência de que a entrega está, de fato, atendendo às necessidades e às expectativas do cliente?
“As empresas se preocupam muito, e com razão, com a experiência que entregam aos clientes, mas nem sempre confirmam se eles ficaram realmente satisfeitos”, comenta Benê Moss, Solution Consultant manager da Medallia. Para isso, ele reforça a necessidade de, ao fim desse processo, ouvir a voz do cliente e descobrir realmente como foi aquela vivência – exercício viabilizado pela tecnologia da Medallia.
A TECNOLOGIA QUE IMPULSIONA A CUSTOMER EXPERIENCE
Capturar a percepção, os sinais e a opinião do cliente é uma missão cada vez mais valiosa e estratégica, portanto. E não só na área de saúde. Momentos específicos (como o momento em que o cliente abre o app para agendar um exame, ou quando assina a papelada de alta após uma internação) são representativos, demonstram quando – e como – uma companhia pode começar a compreender melhor o cliente, suas expectativas e reais necessidades, porém, podem ser replicados para todo e qualquer segmento de mercado.
Inclusive, do lado de dentro, também é medida a experiência do colaborador – a partir das mesmas premissas. No caso do segmento de saúde e neste cenário pandêmico, por exemplo, condições complexas que envolvem desde privações familiares até Síndrome de Burnout passaram a ser parte do cotidiano.
APRESENTANDO RESULTADOS
“Ao fim de cada jornada ou etapa – de acordo com a decisão da empresa – pode-se acionar o cliente e fazer uma pesquisa ou buscar em sistemas e tecnologias percepções registradas”, explica Vitor Simão, diretor Regional da Medallia no Brasil. Porém, ele reforça também a necessidade de haver sempre um canal aberto para que o cliente busque a empresa caso precise ou prefira.
Outro ponto essencial é o chamado “closed-loop”, ou o fechamento de ciclo após um feedback do cliente. Mais do que apenas coletar o feedback, analisar tais informações e tomar decisões ou efetuar mudanças a partir de padrões percebidos na coleta de dados e sinais, é preciso retornar ao cliente com uma solução ou um parecer do caso, como explica Simão.
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