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A experiência do cliente é uma conversa sem fim

A experiência do cliente é uma conversa sem fim

Por conta da aceleração digital, oferecer a melhor experiência do cliente significa disposição para dialogar o tempo todo

FICAMOS ASSIM: EMPRESAS BUSCAM formas de se conectar com os seus clientes. Clientes usam e abusam de redes sociais para se manter conectados com pessoas de mesmas afinidades. Mídias enviam newsletters, pushes, postam nas redes sociais e publicam conteúdo em um streaming infinito. A informação é distribuída em pílulas e em textos, em vídeos, podcasts e nos resultados do Google. Todo mundo quer atenção: marcas, influenciadores, adolescentes, executivos, especialistas, executivos, colunistas. Parece que vivemos um momento de triunfo do diálogo, no qual essa disposição toda de utilizar ferramentas de comunicação digitais estimula uma troca de ideias constante e produtiva, certo?

Na prática, o que temos é um exercício que beira a histeria. Muita falação, muito ruído e pouco diálogo de fato. Toda essa brutal massa de informação publicada na internet e que chega até nós via celular, sistematizada metodicamente por algoritmos, procura organizar as pessoas em torno de núcleos de interesse, assuntos e pela formação das inevitáveis bolhas. O simples ato de trocar ideias pela rede tornou-se um exercício perigoso, tanto quanto a manifestação de opiniões descompromissadas, que podem ser vítimas da deplorável cultura do cancelamento. Todas as vozes querem ser ouvidas, mas a que preço?

 
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Se a realidade é tão conflagrada, com uma dispersão enorme de informação e déficit de atenção, o desafio das empresas e de suas marcas é justamente estabelecer canais de diálogo plurais, democráticos, acolhedores e transparentes com seus clientes. Disposição para a conversa, para entender o momento do cliente e para a construção de laços de confiança é uma tarefa que embasa inevitavelmente toda a estratégia de Customer Experience (CX).

Em si, criar uma experiência encantadora para o cliente inclui um momento de conversa, troca de informações, diálogos. Para isso, uma empresa deve mapear cuidadosamente as diversas jornadas – para uma transação, reclamação, recuperação, informação – identificando os possíveis pontos de atrito, as tarefas de maior esforço e fricção e os comportamentos associados ao uso de um produto, de um serviço, da oferta em si. Esse mapeamento do binômio comportamento de uso e pontos de atrito na jornada é essencial para descobrir os tópicos ideais de conversação e diálogo que consolidarão uma experiência memorável.

A disposição para o diálogo é uma forma de a empresa conseguir o que há de mais caro no ciclo de vida dos clientes: a atenção dele. Em cada jornada, sempre há um ou dois momentos-chave em que a interação será essencial para a consolidação de uma experiência positiva. Nesses momentos, não basta ser correto, educado e objetivo. Também não será de muita valia ser falsamente descontraído ou “jovial”. É necessário calibrar um modelo de conversa no tom mais adequado para o momento, capaz de estabelecer empatia, vínculo, confiança e correspondência. Um momento precioso, que se descola do barulho incessante das torrentes de informação e assegura à marca um instante de atenção que sobressai e define a qualidade da experiência do cliente.

Parece simples, mas está longe disso. Empresas, de maneira geral, gostam de padrões e processos bem-desenhados e estáveis. É uma tarefa inglória criar roteiros (scripts) que visem sistematizar o atendimento ao cliente a partir de premissas bem-definidas, construídas para fazerem parte de demandas predeterminadas, facilmente rastreáveis e estabelecidas. Mas, nesses tempos digitais, o comportamento do cliente é errático. Ele obedece à variedade de percepções que o cliente acumula em diversas interações e experiências coletadas em sua vivência diária. Assim, o padrão de diálogo com o chat da plataforma de delivery é projetado para a conversa em WhatsApp com o gerente do banco. A mesma régua de expectativas é aplicada indistintamente de um relacionamento ou transação para outro. E, aí, cada empresa que enfrente a sua luta para responder a essa expectativa. 

Agora, vale a pena refletir sobre essa relação entre infodemia, overload de informação e a experiência do cliente aprimorada por uma capacidade desenvolvida de personalizar o relacionamento. A guerra por atenção faz empresas gritarem ofertas o tempo todo, mas a conquista dessa atenção passa pela habilidade de falar a coisa certa no momento certo. Um dos grandes vetores de criação de litígios nas relações de consumo é justamente a assimetria de informação, ou seja, a dificuldade de ajustar a linguagem de cada oferta ao nível mais elementar de compreensão do cliente. Esse desencontro entre o que a empresa quer comunicar e o que o consumidor consegue entender normalmente é o ponto nevrálgico que dispara insatisfações e conflitos. São manifestações que afloram a partir dos sentimentos de frustrações dos clientes, dissonâncias das experiências esperadas e prometidas. 

O cenário competitivo traz agora muitos fatores conjunturais que obrigam as empresas a rever seus “locais de fala”: omnicanalidade, LGPD, privacidade, Lei do Superendividamento, Telemedicina, custos e reajustes dos planos de saúde, bots, entre outros. Esses fatores criam insegurança e dúvidas aos clientes e consumidores. Toda empresa deve estar preparada para ajustar continuamente sua capacidade de conversar, de esclarecer dúvidas, de informar da maneira mais clara, amigável e acessível. Mais do que nunca, o diálogo é elemento definitivo e crucial da experiência, um respiro necessário para clientes submersos por informação incessante, ruidosa e confusa.

SUMÁRIO – Edição 284

As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos na era da Inteligência Artificial, dos dados e de um consumidor mais exigente, consciente e impaciente. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo: das decisões, estratégias e inovações.
O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia. Ele quer respeito absoluto pela sua identidade, quer ser ouvido e ter voz.
Acompanhar cada passo dessa evolução é um compromisso da Consumidor Moderno, agora um ecossistema de Customer Experience (CX), com o mais completo, sólido e original conhecimento sobre comportamento do consumidor, inteligência relacional, tecnologias, plataformas, aplicações, processos e metodologias para operacionalizar a experiência de modo eficaz, conectando executivos e lideranças.

CAPA:
YUCA | Estúdio Criativo

ILUSTRAÇÃO:
Midjorney


Publisher
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Diretor-Executivo de Conhecimento
Jacques Meir
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Diretora-Executiva
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Repórteres
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Julia Fregonese
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YUCA | Estúdio Criativo

Revisão
Elani Cardoso

MARKETING
Líder de Marketing Integrado 
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[email protected]

Coordenadora
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TECNOLOGIA
Gerente

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Data Analyst
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é uma publicação da Padrão Editorial Eireli.
www.gpadrao.com.br
Rua Ceará, 62 – Higienópolis
Brasil – São Paulo – SP – 01234-010
Telefone: +55 (11) 3125-2244
A editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou nas matérias assinadas. A reprodução do conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte.
Todos os direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright,
sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos textos
publicados nesta revista, salvo expresso
consentimento dos seus editores.
Padrão Editorial Eireli.
Consumidor Moderno ISSN 1413-1226

NA INTERNET
Acesse diariamente o portal
www.consumidormoderno.com.br
e tenha acesso a um conteúdo multiformato
sempre original, instigante e provocador
sobre todos os assuntos relativos ao
comportamento do consumidor e à inteligência
relacional, incluindo tendências, experiência,
jornada do cliente, tecnologias, defesa do
consumidor, nova consciência, gestão e inovação.

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O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia. Ele quer respeito absoluto pela sua identidade, quer ser ouvido e ter voz.
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