Por Augusto Lins*
Sábado à noite, amigos reunidos e é hora que pedir pizza. Decidido o pedido e realizada a ligação, o atendente informa que a espera será de 45 minutos. O tempo parece uma eternidade para o grupo. Quando a pizza é entregue, no ato de pagar, o entregador gira a maquineta de cartão como um malabares em busca de sinal.
Até se concluir o pagamento, dividido entre diferentes cartões e a dificuldade ou lentidão na transação devido à conexão GPRS, já se foram mais alguns minutos e a pizza segue esfriando.
Infelizmente, essa cena é a mais pura realidade e mostra como não basta apenas ter um cardápio variado e uma entrega eficiente, o pagamento também faz parte da experiência de compra.
É preciso de fato levar o aparelho? Não! É preciso ser disruptivo no pagamento. Hoje em dia, qualquer loja pode desenvolver aplicativos móveis com sistemas de recebimento, inclusive com possibilidade de receber multibandeiras. Imagine o quão simples, rápido e seguro seria se, no ato do pedido, o cliente pagasse a pizza pelo próprio celular.
Está na hora de tratar as soluções de pagamento com visão estratégica, para alavancar os negócios e fortificar a marca.
*Augusto Lins é diretor da Stone