Todos nós somos movidos por sonhos. Com o passar do tempo, essas ambições são diferentes, o dinheiro nos motiva a trabalhar para realizar as nossas metas e objetivos.
Sejam eles mais simples, como comprar um carro, realizar um intercâmbio no exterior, constituir uma família ou sonhos que demandarão mais planejamento, como a aquisição de bens de maior valor.
O ponto em comum nos exemplos acima é que será necessário um planejamento financeiro. É de extrema importância que desde cedo nós possamos aprender a planejar para poupar e a melhor forma de fazer isso é com o auxílio de uma planilha de finanças pessoais.
Reunir todas as nossas informações financeiras em um único lugar irá nos ajudar a entender como gastamos, investimos ou desperdiçamos o nosso dinheiro.
Montar uma planilha é bem simples e pode te ajudar a acabar com aquela sensação de ?onde foi parar o dinheiro?? Mantê-la sempre atualizada será o seu principal desafio.
Confira abaixo como iniciar sua planilha.
A primeira informação para montar a sua planilha é saber qual é a sua renda mensal. Se você for assalariado, fique atento aos valores porque existe uma diferença do salário bruto e do líquido.
O salário bruto é o acordado no momento da entrevista e o salário líquido é o quanto você efetivamente ganha tirando dos descontos de benefícios (vale transporte, refeição e convênio médico são os principais itens de dedução no holerite), impostos (IRPF) e INSS.
A mesma regra vale se você trabalha por conta ou realiza trabalhos por fora, como freelancer. Toda vez que o seu cliente solicitar a emissão da nota fiscal, haverá descontos de impostos de acordo com as suas atividades fiscais. Os cálculos desses impostos aparecem na nota, mas vale a pena confirmar com o seu contador.
A segunda etapa do que deve ser incluído na planilha financeira são as despesas fixas (todas as contas com valores previamente acordados, como mensalidades escolares, de serviços, valor de internet, empregada mensalista e demais itens de prestação de serviços) e as despesas variáveis (normalmente associadas ao consumo, como as contas de água, luz, telefone e demais gastos eventuais com alimentação, lazer e viagens, por exemplo).
Uma dica importante para realizar esta tarefa é que você realize os lançamentos na planilha no momento que eles acontecerem ou guarde todos os recibos e papéis para lançar de uma vez no último dia do mês ou outra data que você determinar para realizar isto.
O importante é que você não deixe acumular, para não perder a motivação e também o fluxo de atualização das suas finanças. Fazer disso uma rotina garantirá que você possa identificar gastos por compulsão ou contas que podem ter o uso racionalizado para se gastar menos no final do mês.
O importante é envolver a família ou todos que moram com você nesta etapa do planejamento, principalmente para identificar os custos que podem ser cortados. Por isso é importante ter a planilha dos meses anteriores para realizar uma comparação de despesas em comum por vários meses.
Só assim as decisões tomadas podem ser baseadas em números reais, do contrário serão apenas impressões de que se está gastando mais.
Feitas essas analises, você chegará a uma conta bastante simples: SUA RENDA ? (DESPESAS FIXAS + DESPESAS VARIÁVEIS). Com o resultado desta equação será possível identificar quanto sobra no final do seu mês para poupar dinheiro e começar a investir nos seus sonhos.
*GuiaBolso.