O Waze, popular aplicativo de navegação, pode ser uma fonte de dados interessantes sobre o comportamento do consumidor no Brasil, de acordo com Heloisa Pinho, country manager do aplicativo no País.
Em entrevista à Consumidor Moderno, a executiva conta como foi o período da pandemia na empresa: “Foi um momento muito difícil para a mobilidade. Nós vimos aqui [no Waze], no início da pandemia, uma queda de fluxo de quase 70% no Brasil com as pessoas ficando em casa”.
Porém, Heloisa Pinho afirma que, analisando os dados de 2022, ela sente que este é um momento muito positivo para o varejo físico e para o setor de eventos, com a volta das pessoas à rua e o aumento do consumo.
“Hoje, em média, metade das navegações que acontecem no Waze são relacionadas ao consumo. São pessoas indo para um restaurante, para um supermercado, shopping ou uma farmácia”, exemplifica ela.
Para entender melhor o cenário de navegação dos brasileiros, o Waze divide as navegações em quatro tipos: lazer, serviços essenciais, viagens e aquelas relacionadas ao trajeto casa-trabalho e vice-versa. As categorias, no entanto, sofrem variações ao longo do ano, principalmente nas datas sazonais.
A country manager conta que, por causa das férias, todas as categorias relacionadas à lazer tem um pico de fluxo em dezembro. De acordo com os dados de 2021, as navegações de lazer no último mês do ano (em comparação à média anual) tiveram um incremento de 191% para cinema e 165% para teatro.
Confira a entrevista completa no vídeo.
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