Que os empregos estão em transformação, ninguém mais duvida. Os impactos da tecnologia, em especial da Inteligência Artificial, vêm sendo sentidos ano a ano, com vagas eliminadas enquanto profissões nunca imaginadas se tornam populares em um espaço de tempo muito curto. O surgimento dos motoristas de aplicativo de transporte são um dos maiores exemplos. Por isso mesmo, os estudos ligados ao Futuro do Trabalho têm ganhado bastante importância. Dentro desse campo se destaca o termo #SOFT ECONOMY, um conjunto de novas economias que surgem impactadas pelas descobertas tecnológicas e com uma abordagem mais criativa e humana do que chamamos de trabalho.
Para saber mais sobre o termo, fomos conversar com uma expert no assunto, a futuróloga Ligia Zotini, fundadora do Instituto Voicers, que pesquisa essas tendências de mercado. Ao contrário do cenário negativo que muita gente pinta com relação ao Futuro do Trabalho (milhões de desempregados, um tanto de gente ociosa sem ter como atuar na sociedade), Ligia é bem otimista sobre o que os próximos anos podem nos reservar.
“Estamos migrando do modelo de Hard Economy, a Economia Dura onde tudo é físico, na qual o próprio humano fica fisicamente preso em um lugar só, para uma coisa mais sutil, mais leve. Cerca de 60% dos novos empregos ainda nem foram criados”, diz ela.