Um olhar estratégico sobre o mercado de snacks

A busca pela alimentação saudável, novas tendências no modo de vida do consumidor, mudanças regulatórias e aspectos logísticos são alguns desafios que as empresas do setor devem se preocupar para crescer.

Cada segmento da indústria de alimentos no Brasil apresenta uma dinâmica própria que absorve tendências globais de maneira rápida.

As empresas que atuam nesses setores precisam então de uma capacidade cada vez mais sofisticada de resposta e posicionamento.

O segmento de snacks, por exemplo, reflete uma atividade bastante significativa dentro da indústria alimentícia no Brasil que respondem por um faturamento anual de R$ 22 bilhões em 2017.

Apesar do número expressivo, depois de uma década de forte expansão com um crescimento real de 3,3% (entre 2004 e 2014), há quatro anos está estagnado, refletindo a crise na economia e questões que impactam o setor.

Há uma preocupação cada vez maior dos consumidores com a saúde e o bem-estar, impulsionando a procura por produtos diferenciados, com ingredientes naturais.

As novas regulamentações que orientam o setor também caminham para incentivar o consumo de alimentos desse tipo.

Por exemplo, Anvisa estuda a adoção de um sistema visual obrigatório nas embalagens para auxiliar o consumidor a identificar alimentos com altos índices de gordura, açúcares e sódio.

Algumas escolas tomaram medidas drásticas, proibindo a venda e o consumo de doces e refrigerantes aos alunos.