A rigor, a modalidade não existe, mas sua ideia central permitiu que a população brasileira tivesse acesso ao consumo.
Estamos diante de uma polêmica: a modalidade de parcelamento sem juros deve ou não ser extinta?
De um lado, grandes bancos advogam pela revogação ou substituição da modalidade, enquanto varejistas e neobancos defendem vigorosamente sua manutenção.
Os bancos afirmam que o parcelamento sem juros causa inadimplência insustentável, traz insegurança financeira para o varejo e só atende aos interesses dos neobancos e dos adquirentes independentes.
Enquanto os varejistas de bens de consumo duráveis e têxtil, somados aos de food service (bares e restaurantes), defendem tanto o parcelado sem juros quanto os adquirentes independentes.
Eles alegam que os grandes bancos erraram na dosagem da concessão de crédito via cartões (e aí incluem as fintechs e os neobancos).
O Banco Central estuda fórmulas para remodelar o parcelado, talvez usando o Pix.
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