O futuro do comércio de roupas é composto por peças usadas e compras online

Startups estadunidenses estão mudando a maneira como se consome e vende peças usadas – e podem ser inspiração para os brasileiros

Todo ano a revista de tecnologia, consumo e empreendedorismo “Fast Company” cria uma lista cobiçada: as 50 empresas mais inovadoras do mundo. Ela é referência para pensar nesse consumo para os próximos anos.

Dentro dessa lista, uma das áreas mais cobiçadas é a da moda, que atualmente é um mercado de 100 bilhões de dólares por ano.

Da ascensão do fast-fashion no mundo todo até a conscientização de boa parte dos consumidores no que se refere às matérias-primas utilizadas, além de fontes de energia e mão-de-obra adotadas, muita coisa mudou nos últimos tempos.

Inclusive o questionamento da quantidade e da maneira como se consome roupas. É aí que entram as empresas que trabalham com peças usadas e estão em vertiginosa ascensão.

A ideia de colocar produtos semi-novos ou usados mesmo para a venda já deixou de ser algo restrito ao conceito de brechó. Esse tipo de negócio evoluiu, como provam as três empresas selecionadas pela Fast Company nesta área.

No Brasil, algumas marcas já olharam para esse nicho em crescimento principalmente na aprovação das novas gerações.

Entre elas está a Roupateca, localizada em São Paulo, uma loja de assinatura de peças na qual o consumidor paga mensalmente para escolher um número de roupas para usar.

A pessoa veste, cuida do produto e devolve. E depois pode pegar outra, e outra. E assim por diante. Essa nova maneira de ver o mercado fashion pode inspirar mais e mais empresas em terras brasileiras.