Uso do ICOM, plataforma de atendimento em Língua Brasileira de Sinais, permite que empresas revolucionem seus canais de atendimento e possam se comunicar em Libras com consumidores surdos.
A pauta ESG faz cada vez mais parte das estratégias das empresas, alavancada, principalmente, pela mudança de prioridades dos consumidores e pela exigência dos investidores.
Porém, algumas frentes cruciais não recebem a atenção que deveriam. É o caso da inclusão de pessoas surdas, tanto no atendimento quanto no quadro de funcionários das organizações.
São mais de 2,7 milhões de brasileiros, segundo dados do IBGE, que encontram barreiras para serem plenamente inseridos na sociedade.
Mesmo que haja leis para mudar essa realidade, pouco ainda é feito.
Por exemplo, segundo um estudo do Instituto de Economia (IE), em 2022, 80% das empresas paulistas descumpriram a Lei de Cotas que obriga a contratação de profissionais com deficiência, optando pelo pagamento de multa.
Quando se trata do relacionamento com o cliente, a Lei do SAC regulamenta o atendimento em Libras, mas, tanto nos canais digitais quanto nas lojas físicas, não há quem interaja com o consumidor surdo.