Consumidor e cidadão: existe diferença entre os dois?

Os conceitos vão além de meras definições semânticas, existe uma relação multifacetada entre consumo e cidadania, com limites tão tênues que fica difícil entender onde acaba um e começa o outro

O termo “cidadão” foi cunhado pelos antigos gregos e significa “aquele que goza o direito de cidade”, por meio de obediência civil e cumprimento de deveres, para ter o direito à proteção do governo e “cidadania” é o conjunto de direitos e deveres políticos e sociais de um indivíduo.

O consumidor é o indivíduo que consome, não necessariamente o que compra, uma pessoa que demanda bens e serviços proporcionados por um produtor ou provedor.

Portanto, apesar de consumo e cidadania serem teorizados separadamente, os dois conceitos estão profundamente interligados, afinal, o que é o cidadão senão o consumidor do Estado?

A relação entre os dois conceitos se dá por algo que tem ganhado força no Brasil: o direito do consumidor, que nada mais é que uma ferramenta de cidadania fornecida pelo Estado para fazer valer os direitos e deveres do consumidor, exercendo sua cidadania.

Em 2013 foi definitivo os dois conceitos atrelados, com o lançamento do Plandec: Plano Nacional de Consumo e Cidadania. A definição foi “as relações de consumo devem ser construídas por meio de valores morais.

Para o Idec, consumidor não é apenas aquele que tem poder aquisitivo e participa do mercado de consumo, mas todos os cidadãos com direito ao acesso a bens e serviços essenciais para uma vida digna.

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