Apesar de serem minoria, mulheres também são gamers

O mundo dos games é feito de fenômenos, modas e explosões. Mas poucas histórias se igualam à de Candy Crush.

Embora haja tantas discussões se jogos mobile contam como game ou não, a verdade é que os estudos os incluem – e consideram, inclusive, como uma parcela importante das contas

De acordo com uma pesquisa do PagSeguro, do UOL, das pessoas que jogam, 81% usam mobile – contra 61% de PCs e 57% de consoles de jogos. É o meio mais popular de games.

Além disso, tem a menor diferença de gênero (54% masculino contra 46% feminino) entre os modos de jogo.

O sucesso de Candy Crush é fácil de explicar, e se iguala ao sucesso de diversos outros jogos de mobile. Ele é considerado um “game casual”

Jogos casuais se disseminam mais rapidamente e têm um melhor alcance de público. Na maioria das vezes, também são mais baratos – ou gratuitos, como o Candy Crush.

O que não se explica é o perfil dos jogadores. Candy Crush desafia os parâmetros gerais de gamers, e tem números bastante únicos.

Os jogadores brasileiros de Candy Crush têm, 90% das vezes, mais de 21 anos, como revelou o produtor do game à Veja. Ainda, 46% dos players mundiais são da Geração X

Ou seja, enquanto o estereótipo imaginativo calcula um menino esquálido como gamer, a verdade é que as mulheres de cerca de 50 anos que, muitas vezes, o são.