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Após incertezas de 2023, o que esperar dos streamings em 2024?

Após incertezas de 2023, o que esperar dos streamings em 2024?

Em 2024, fidelidade do consumidor dependerá de como as plataformas oferecerão o melhor custo-benefício, bem como conteúdos regionalizados

O ano de 2023 foi marcado por uma inflexão no setor de mídia, que esteve diante de incertezas políticas e econômicas. Além disso, este ano está vendo avanços acelerados da tecnologia e mudanças no comportamento do consumidor. Nesse cenário, o Media Trends and Predictions de 2024, elaborado pela a Kantar Ibope Media mostra como o mercado de mídia, e principalmente os streamings, deverão agir para garantir a audiência do consumidor no ano que vem. O estudo aponta para as inúmeras oportunidades e desafios enfrentados pelos ecossistemas de conteúdo em todo o mundo.

Streaming ficou mais caro e perdeu assinantes

Durante 2023, as pressões inflacionárias tiveram diferentes efeitos. O crescimento global, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), passou por uma redução. A projeção é de uma queda de 3,5% em 2022 para um declínio de 3% tanto em 2023, quanto em 2024.

Por outro lado, a receita de publicidade permanecerá estável. Segundo estimativa do GroupM, não houve mudanças na perspectiva de crescimento em relação à previsão de dezembro de 2022, de 5,9%, o que a análise considera positivo em termos nominais, mas negativo após a correção monetária.

Em um cenário de incerteza econômica, os consumidores costumam priorizar seus gastos. De acordo com o estudo da Kantar, o mercado de mídia não é está no pódio de prioridades do público quando questionado sobre despesas inesperadas. Para 38% dos entrevistados, a poupança e investimentos estão em primeiro lugar. Outros 22% priorizam passeios, hobbies ou comer fora. Já aproveitar os feriados e intervalos curtos foram escolhidos por 11%. As compras de tecnologia e roupas foram preferidas por 8% dos entrevistados. Entre as opções, os serviços de assinatura de streaming, como Netflix e Amazon, aparecem em 7ª posição, com apenas 4%.

Mas a pesquisa mostrou também que, em países como Reino Unido, Brasil e Estados Unidos, os consumidores têm maiores propabilidades de priorizar gastos com mídia. Por outro lado, China, Taiwan e Indonésia são os menos prováveis. Os insights sugerem que as taxas de rotatividade de assinantes diferem de acordo com o mercado.

O mercado também determina o consumo de mídia. A Kantar aponta que os padrões de consumo de vídeo podem variar de acordo com os mercados. No Brasil, por exemplo, a audiência é muito influenciada pelo clima estável, enquanto Noruega e Reino Unido apresentam mais mudanças.

Questões culturais também podem impactar a preferência do conteúdo, e nesse cenário será necessário que as estratégias de publicidades se deixem influenciar pelo mercado. Além disso, essas características podem ser usadas para medir a audiência e garantir táticas mais eficazes para alcançar o público.

O que vem por aí no mercado de mídia em 2024?

O estudo sugere que as empresas deixem de lado o conhecimento superficial, caso queiram prosperar. Sendo assim, será necessário que, em 2024, elas se aprofundem em conhecer os hábitos reais de consumo de vídeo, dentro e fora de suas plataformas.

Isso vai além de analisar a repercussão do conteúdo, e implicará em entender como precificá-lo. As estratégias do mercado de mídia em 2024 deverão se moldar ainda às características regionais.

Após entender as características de cada região, as plataformas de vídeo deverão criar uma estratégia localizada. O mercado de mídia de 2024 terá que pensar desde a criação de conteúdo até preços e táticas promocionais para se adequarem às características distintas de cada cenário em que pretendem se inserir e prosperar.

Além disso, a fidelidade do consumidor às plataformas será testada. Isso acontece quando os clientes estão em um cenário de orçamento limitado. Sendo assim, quando um conteúdo de maior qualidade e melhor custo-benefício é oferecido, ganha relevância ainda maior.

Uma combinação de aumento de custos, nova concorrência e grande número de opções de conteúdo leva as pessoas a cancelarem serviços menos usados.

Com um público mais exigente e mais opções, também aumenta a rotatividade, e a tendência é que os consumidores mudem para plataformas que se adaptem às suas realidades. Nesse desafio, as empresas estarão frente a frente com a adaptação, que pode incluir ofertas, conteúdo exclusivo e criar novas razões para manter o consumidor fiel às suas assinaturas.



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