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Como consumidores e varejistas podem evitar os golpes da Black Friday

Como consumidores e varejistas podem evitar os golpes da Black Friday

Os golpes evoluem a cada ano, acompanhando o avanço da tecnologia; tanto consumidores quanto varejistas são alvos dos fraudadores

Todos os anos, passada a Black Friday, a história se repete: começam a surgir relatos de consumidores que caíram em algum golpe. Normalmente, eles são atraídos por ofertas aparentemente imperdíveis, e acabam no prejuízo. Mas os velhos “truques” sempre evoluem com a tecnologia, surpreendendo não apenas os clientes, mas também lojistas, que muitas vezes se tornam alvo.

Apesar de ser difícil prever todos os golpes da Black Friday possíveis, algumas dicas podem ajudar na proteção – e elas devem começar a ser utilizadas desde já, afinal, com a proximidade da data de promoções, muitas lojas já estão em liquidação.

Os golpes mais comuns

Os criminosos costumam aproveitar a Black Friday para criar lojas de fachada e vender produtos que jamais serão entregues. Para isso, o fraudador cria uma página idêntica à de um grande varejista, porém em outro domínio. Sem perceber a diferença e acreditando estar realizando a compra em uma loja confiável, o usuário faz o pedido e, em seguida, recebe no seu e-mail um boleto fraudado.

Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo, faz um alerta: segundo ele, todo boleto emitido é registrado pelo banco emissor na Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), com dados do beneficiário e do pagador. Portanto, é fundamental se certificar que o nome do beneficiário e o CNPJ estejam no nome da loja ou da processadora de pagamentos utilizada pelo e-commerce.

Pagar com o cartão de crédito ainda é a forma mais segura de comprar na Black Friday, segundo especialista. Foto: Pexels.

“Um cuidado que o consumidor deve ter é sempre verificar o endereço do domínio e buscar o site no Google, ao invés de clicar em um link recebido por e-mail, redes sociais ou mensagens. Assim, ele se certifica de que não se trata de um domínio falso.  Além disso, é sempre importante que a compra seja efetuada dentro do ambiente da loja virtual e evitar ao máximo varejistas que atraem o comprador para uma conversa no WhatsApp e tentam convence-lo a fazer uma transferência bancária, com a promessa de um desconto imperdível”, diz.

Outros golpes muito comuns durante a Black Friday são os ataques de phishing – e-mails ou mensagens que se passam por empresas, lojas e instituições financeiras e prometem descontos ou vantagens que, na realidade, são links maliciosos que roubam dados ou infectam dispositivos. O número de compras com cartões clonados na internet também aumenta nessa época do ano.

Ainda assim, o CEO da Konduto, Tom Canabarro, recomenda que os consumidores deem preferência ao cartão de crédito na hora de realizar compras online. “Isso porque ele garante o estorno no caso de golpe ou mesmo de não entrega do produto, diferentemente de outros métodos de pagamento como boleto e transferência. É essencial também verificar a reputação da loja antes de concluir a compra e desconfiar de ofertas mirabolantes. Em caso de dúvidas, o ideal é procurar os canais oficiais da loja/empresa em questão”, alerta Canabarro, que também é cofundador da empresa especializada em antifraude para pagamentos online.

Lojistas também precisam se proteger

O varejista também precisa se certificar de que está trabalhando com uma ferramenta de antifraude confiável para barrar compras fraudulentas. “É preciso investir na análise de risco dos pedidos on-line, seja com uma equipe interna ou com um fornecedor terceirizado. Importante ressaltar que o prejuízo de uma compra feita com cartão clonado no e-commerce fica com o lojista virtual”, diz Canabarro.

Além das fraudes com o consumidor final, o lojista também precisa tomar cuidado com concorrentes mal-intencionados. Um tipo de golpe que afeta o varejista, mas não o consumidor, é o sequestro de estoque, que ocorre quando o concorrente adquire uma grande quantidade de produtos da loja usando o boleto bancário, mas não efetua o pagamento. Como o lojista é obrigado a reter a mercadoria até a data de vencimento da cobrança, o estoque se esgota rapidamente, forçando os consumidores a buscarem outra loja.

“No fim das contas, o lojista que sofreu o golpe deixa de vender na data mais importante do varejo. Para se proteger dessas práticas, além de trabalhar com ferramentas de antifraude para detectar compras suspeitas, o lojista também pode oferecer métodos de pagamento com confirmação acelerada. O Boleto Flash, da PagBrasil, permite a confirmação do pagamento do boleto em menos de 1h e ainda possibilita ajustar a data de vencimento de acordo com a necessidade”, conclui Germer.


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