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3 Poderes da loja física no Brasil

3 Poderes da loja física no Brasil

Custos deixam país ?quatro passos atrás? de outras nações, diz presidente da Abrasce

Os resultados de boa parte das varejistas podem até desanimar a entrada de novos players no mercado nacional. Por outro lado, a perspectiva de expansão de grandes marcas do setor, incluindo Renner, Cacau Show, Raia Drogasil, Chilli Beans, Giraffas entre muitas outras, provam que nem todos os setores da economia estão sentindo a crise da mesma forma.

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Glauco Humai, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), defende que o varejo é imprescindível para a economia do Brasil. ?O comércio de varejo responde por 13% do PIB país, além de ser o que mais gera empregos formais do setor privado e está em franca expansão?, garante ele.

Para Humai, um dos palestrantes do BR Week 2016, congresso que debate os principais temas que impactam o varejo brasileiro, os resultados de 2015 obviamente não são muito positivos e ainda há uma certa desconfiança. ?Mas a análise histórica dos últimos 10 ou 20 anos, o varejo cresceu muito acima da média da indústria e da agropecuária, e outros participantes da composição econômica?, comentou o executivo. Em entrevista exclusiva ele apontou três características que as empresas devem perseguir para triunfar no setor.

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1. Gestão consciente com foco em crescimento: Para Humai, a gestão profissionalizada e eficiente do varejo é fundamental para o crescimento e desenvolvimento de qualquer negócio no varejo. ?Hoje você tem ferramentas que otimizam processos, reduzem custos, melhoram o desempenho e fazem o monitoramento de metas com mais precisão. A sociedade e a economia estão mais competitivas, e quanto maior a competitividade, mais uma gestão moderna e eficiente contribui para isso?, defende o executivo. O presidente da Abrasce lembra que há algumas décadas não havia uma complexidade tão grande no corpo social, meios de comunicação, formas de pagamento e nos processos. ?Para continuar crescendo, é preciso formar bem seus funcionários por meio de uma gestão moderna, responsável social e ambientalmente, sem negligenciar as finanças da empresa.?

2. Canais preparados para pesquisa on-line e compra off-line: No varejo dentro de shopping, a Abrasce considera mais a venda total daquele lojista/rede em vez de fragmentar entre venda on-line e venda física. ?Temos observado que o meio físico é o responsável pela efetivação da compra enquanto o canal on-line é muito mais para as pessoas compararem preço, navegarem, entender melhor o produto?, destaca Humai.

Ele cita uma pesquisa do Google sobre a Black Friday e o Natal entre 2010 e 2014 apresentada durante a NRF 2015. ?Os shoppings tiveram uma redução em torno de 20% no fluxo de pessoas, embora as vendas tenham subido 15%. Isso mostra que as compras agora são muito mais assertivas: as pessoas pesquisam no meio virtual e efetuam a compra no meio físico porque elas ainda gostam de ver o produto, ter o contato na hora?, defende o executivo.

Segundo Humai, no Brasil esta característica é ainda mais forte, por ser um país latino, onde as pessoas gostam de contato, têm pouca opção de lazer e entretenimento, além de dificuldades de locomoção. ?Os shopping centers e as lojas e serviços que o compõem são muito convenientes, portanto é muito difícil você separar e apostar num futuro só de comércio eletrônico, ou num futuro sem comércio físico: a gente tem que pensar as coisas conjuntamente. Enxergamos que essas tecnologias abrem canais e possibilidades de estimular as frequências nas lojas. Contudo, elas terão que se reinventar, talvez diminuir de tamanho, ter mais produtos e mais SKUs pra vender?, prevê o porta-voz da Abrasce.

3. Discutir o ?Custo Brasil?: Tudo o que se faz aqui no Brasil é mais caro do que no resto do mundo, de acordo com Humai. ?Os custos operacionais e logísticos são mais altos do que em outros países, sem falar na carga tributária imensa, a burocracia no pagamento dos impostos e as questões trabalhistas impagáveis. Enquanto o Brasil não se aprofundar nessas questões de custos de produção, de custo Brasil, a gente vai perder competitividade para o resto do mundo?, garante o executivo. Apesar de haver competição internamente, quando nos comparamos a outros países do mundo, ?o Brasil sempre vai estar um, dois, três, quatro, passos atrás por não ter uma visão mais ampla de como o varejo pode favorecer o crescimento da economia. Acredito que essa discussão tem que vir à tona senão não vamos conseguir continuar crescendo na velocidade que a gente vinha crescendo nos últimos anos?, conclui Humai.

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6 Influências internacionais no varejo brasileiro 

Serviço BRWeek
O que: Congresso que debate os principais temas que impactam o varejo brasileiro. 
Tema de 2016: “Varejo Orientado a Resultados” 
Quando: 27 a 30 de junho 
Onde: Hotel Transamérica, São Paulo 
Mais informações: www.brweek.com.br  ou pelo telefone 55 11 3125-2215

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SUMÁRIO – Edição 281

As relações de consumo acompanham mudanças intensas e contínuas na sociedade e no mercado. Vivemos a era do pós-consumidor, mais exigente e consciente e, sobretudo, mais impaciente, mais insatisfeito e mais intolerante com serviços ruins, falta de conveniência, serviços deficientes e quebras de confiança. Mais do que nunca, ele é o centro de tudo, das decisões, estratégias e inovações. O consumidor é digital sem deixar de ser humano, inovador sem abrir mão do que confia, que critica sem consumir, reclama sem ser cliente, questiona sem conhecer. Tudo porque esse consumidor quer exercer um controle maior sobre suas escolhas e decisões. Falamos de um consumidor que quer respeito absoluto pela sua identidade – ativista, consciente, independentemente de gênero, credo, idade, renda. Um consumidor com o poder de disseminar ideias, que rapidamente se organiza em redes orquestradas capazes de mobilizar corações, mentes e manifestações a favor ou contra ideias, campanhas, marcas, empresas. Ele cria tendências e as descarta na velocidade de um clique. Acompanhar cada passo dessa evolução do consumidor é um compromisso da Consumidor Moderno, agora cada vez mais uma plataforma de distribuição de insights e conteúdo multiformato, com o melhor, mais completo, sólido e original conhecimento sobre comportamento do consumidor e inteligência relacional, ajudando executivos de empresas que tenham a missão de fazer a gestão eficaz de comunidades de clientes a tomar melhores decisões estratégicas. A agenda ESG, por exemplo, que finalmente ganha relevo na agenda corporativa, ocupa nossa linha editorial há muito tempo, porque já a entendíamos como exigência do consumidor no limiar da era digital. Consumidor Moderno também procura mostrar o que há de mais avançado em tecnologias, plataformas, aplicações, processos e metodologias para operacionalizar a gestão de clientes de modo eficaz, conectando executivos e lideranças em um ecossistema virtuoso de geração de negócios e oportunidades.

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